sábado, 26 de setembro de 2009

A banalização da violência

Às vezes eu páro para observar o mundo e as coisas que acontecem ao meu redor. Sempre vemos notícias absurdas de violência. Fatos estúpidos, coisas que nos deixam chocados.
Jovens saem para se divertir e são pisoteados, crianças são arrastadas por quilômetros no lado de fora dos carros, filhos matando mães, pais matando filhos, jovens matando jovens a troco de nada.
Durante dias, o comentário é geral e a mídia bate na mesma tecla por milênios. Mas, infelizmente, a violência é comum... coisas assim acontecem o tempo inteiro...
Essa semana, de manhã, enquanto eu estava trabalhando, escutei dois tiros e uma gritaria:
"Pega! Pega o cara de preto!"
Fui à janela (trabalho no 14º andar em pleno centro de Campinas) e lá estava uma multidão se amontoando para ver a vítima. O nome do homem que morreu é Antonio Agostinho Perez, ele era Guia de Turismo, historiador, escritor e tinha 59 anos.
Era para ser um dia comum. O homem se veste para sair, pega o carro de manhã e anda com o carro poucas quadras da sua casa. Pára num semáforo, quando dois jovens vêm assaltá-lo. Ele entrega o relógio e, não se sabe o que aconteceu, talvez por nervosismo, ele deve ter feito um movimento brusco e um dos assaltantes, já longe do carro (04 passos), voltou e atirou. Dois tiros! Em um cidadão que estava indefeso e já tinha entregado o que eles queriam...Aí vem a pergunta? Porque?
As razões de algo assim jamais saberemos.
Procuro ver fatos como esses sob a visão da ação e reação, pois sem isso, a vida me parece bem injusta e cruel. Como ladrões estão livres e nós, cidadãos de bem, presos ao nosso medo?
Não posso julgar, nem quero desejar mal a ninguém, o mundo está cheio de mistérios e coisas que não compreendemos.
O momento agora, mais do que nunca é de buscarmos a paz, o máximo que pudermos. Temos que virar nossos corações ao amor, ao perdão, como girassóis que buscam a luz do Sol, desde seu nascer até o fim do dia.
È muito difícil encarar as coisas dessa maneira, bem sei! Quero me propor a difundir mais essa ideia. Onde puder, não quero me calar. Temos que pensar com amor. Precisamos aprender a não julgar o que não nos cabe julgar...
Por mais que nos seja estranho, temos que entender. As coisas são como devem ser e acontecem simplesmente...

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Evolução

Se existe uma coisa que eu tenho muita dificuldade, essa coisa é ficar sozinha.
Sempre relutei, sempre me senti insegura, indefesa, procurando contato com alguém, mesmo que seja por telefone ou internet.
Mas hoje surgiu a oportunidade de ficar só. E sabe que eu estou gostando? Surpreendente.
Tanto que a partir de hoje, vou me propor um exercício.
Lí em algum email, desses PPSs que a gente recebe edificantes (que deve ter Divano ou Enya como música de fundo) que todos deveriam procurar ficar apenas consigo mesmos por pelo menos 15 minutos por dia.
E vou comprar essa ideia! Sempre que conseguir, tentarei ficar apenas comigo por pelo manos 15 minutos, para colocar a cabeça em ordem, prá pensar ou apenas prá ficar quieta.
Hoje, me senti bem em minha companhia. Mas , de verdade...quem será melhor amigo nosso do que a gente mesmo??????
Beijos!